quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

ESQUIZOFRENIA

A esquizofrenia é uma doença relativamente comum - anualmente, registra-se um caso em cada mil pessoas. Trata-se de uma forma de distúrbio mental que atinge jovens entre os 18 e os 30 anos e que se caracteriza por uma alteração radical das idéias, das percepções e das emoções. O comportamento da pessoa esquizofrênica parece aberrante para os outros, mas, para ela, é perfeitamente normal. Os principais sintomas dessa forma de psicose são delírios (convicções firmes, mas falseadoras da realidade), alucinações (ouvem-se vozes imaginárias ou vêem-se coisas imaginárias), acessos de violência, paranóia (a sensação de estar sendo acossado ou perseguido) e catatonia (incapacidade de comunicar-se ou colaborar com os outros). Quando estabelece comunicação, o discurso do esquisofrênico é disparatado, suas idéias parecem vagas, confusas, estranhas e até mesmo ridículas.
Outro sintoma frequente de esquizofrenia é a falta de iniciativa, o que às vezes impede a pessoa de exercer suas atividades. Suas emoções tornam-se imprevisíveis e incongruentes (como rir diante de fatos tristes e vice-versa) e, em alguns casos, ela tem acessos de DEPRESSÃO.
As descompensações podem durar semanas ou meses. Mas há casos em que a pessoa consegue responder satisfatória e rapidamente aos medicamentos antipsicóticos, quando eles são ministrados precocemente. No princípio, as fases intercríticas - tempos de comportamento " normal " entre dois acessos - podem ser prolongadas e sem deficiências ou falhas intelectuais ou emocionais evidentes, correspondendo a uma recuperação quase integral dos níveis de desempenho pessoal, familiar, profissional ou social anteriores aos principais sintomas. Mas quando as crises são muito prolongadas, repetidas ou quando as pessoas respondem mal à terapia, o prognóstico é mais sombrio, o estado mental da pessoa, sua capacidade de autonomia e de adaptação ao mundo real deterioram-se rapidamente.
Algumas pessoas têm apenas uma crise e nada mais. Mas, em geral, a esquizofrenia caracteriza-se por várias crises, que se alternam com períodos de aparente estabilidade e relativa recuperação. Mesmo com o tratamento adequado, com o correr dos anos as crises tendem a agravar-se, evoluindo para um estado crônico.
Além de ser bastante penosa para a pessoa, a esquezofrenia tem normalmente um efeito devastador sobre a família, que em geral, se deprime e se culpa pelo comportamento anormal de um de seus membros.
A Esquezofrenia é uma doença que não tem cura, exige tratamento contínuo e muita paciência da família no apoio ao enfermo.   

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